O Dia Internacional da Mulher é um momento em que celebramos coletivamente as conquistas sociais, econômicas, culturais e políticas das mulheres em todo o mundo. 

Nos dá Do Lado da Comunicação queremos lembrar algumas mulheres latino-americanas reconhecidas em todo o mundo pelo seu trabalho de excelência em todas as áreas do ativismo.

Rigoberta Menchú – Ativista guatemalteca que se destacou por sua liderança na campanha pelos direitos da população indígena. Sua carreira foi reconhecida em 1992, quando recebeu o Prêmio Nobel da Paz.

Zilda Arns – Pediatra brasileira, fundou a Pastoral da Criança, instituição que alcançou sucesso mundial no combate à mortalidade infantil. Em 2002, Zilda foi reconhecida como “Heroína da Saúde Pública das Américas” pela Organização Pan-Americana da Saúde. Morreu de forma trágica durante um terremoto no Haiti em 2010 enquanto realizava trabalhos humanitários.

Elvia Carrillo Puerto – Foi uma líder feminista do México que ajudou as mulheres de seu país a alcançarem o direito de votar, destacando-se por seus discursos a favor do controle de natalidade, liberdade sexual, divórcio e contra o que considerava como opressão religiosa na época.

Eva Duarte de Perón – Figura notável e controversa na história argentina, Eva Perón foi uma líder política que lutou pelos direitos das mulheres e outros grupos sociais. Ela conquistou que, nas eleições de 1951, as mulheres tivessem direito de votar pela primeira vez na história de seu país.

Soledad Acosta de Sampern – Acosta foi uma jornalista, historiadora e autora de 21 romances. A colombiana dedicou diversos estudos sociais ao feminismo e ao papel da mulher na sociedade, e é considerada uma pioneira do feminismo.

Blanca Varela – A poetisa peruana foi considerada a voz poética feminina mais importante de seu país e foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Internacional de Poesia Federico García Lorca.

Eloísa Díaz Insunza – Primeira mulher chilena e sul-americana a se tornar médica. Ginecologista, especializou-se em doenças que atingiam mulheres e crianças, sendo considerada em todo o mundo como uma pioneira das Américas.

Maria da Penha – Essa bioquímica brasileira deu seu nome à Lei 11.340 / 2006, ou “Lei Maria da Penha”, destinada a combater a violência doméstica contra as mulheres no Brasil. Em 1983, ela foi baleada nas costas pelo marido, deixando-a confinada a uma cadeira de rodas pelo resto da vida.

Débora Arango – Uma mulher visionária e moderna, a pintora abordou questões sociais e políticas por meio de suas aquarelas. Ela também foi a primeira artista colombiana a pintar nus femininos.

Alfonsina Storni – A obra da poeta e dramaturga argentina incorporou diversos temas do feminismo, desenvolvendo através de seus poemas a dor e a angústia vivenciadas pelas mulheres de sua época. Sua literatura abordava drama, audácia e erotismo, com a reivindicação do direito da mulher como denominador comum.

Gabriela Mistral – Poetisa, diplomata, educadora e ativista feminista, essa figura chilena teve influência em muitas áreas de atuação. Foi a primeira mulher latino-americana a ser reconhecida com o Prêmio Nobel de Literatura, em 1945.

Micaela Bastidas – Foi uma guerreira indígena do século XVIII que lutou pela independência do Peru, liderando uma revolta ao lado de seu marido Túpac Amaru II. Sua determinação em lutar por seus ideais de justiça e liberdade fez dela um símbolo da luta contra a opressão espanhola na América Latina.

Justina Inés Ciman – Justina fundou o Movimento de Mulheres Agricultoras no estado de Santa Catarina, no Brasil. Sua luta pela emancipação dos direitos das mulheres nas áreas rurais é considerada um exemplo a ser seguido.

Frida Kahlo – Kahlo foi uma pintora mexicana autodidata que usou a arte como instrumento de crítica contra elementos da cultura pop de seu país no início do século XX. Em 1939, seu trabalho foi exibido na França, na primeira vez que um artista mexicano teve o seu trabalho exposto no Louvre.

Violeta Parra – Musicista folclórica chilena, ficou conhecida como a “mãe da música folclórica latino-americana”. Seu trabalho inspirou inúmeros artistas em todo o mundo, tanto pela qualidade quanto pelo seu caráter forte, um diferencial de sua música.

Esperanza Brito de Martí – Jornalista e feminista mexicana, ficou conhecida por ser uma importante defensora dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres há mais de 20 anos. Dirigiu também a revista Fem, uma das primeiras publicações feministas da América Latina.

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